quarta-feira, 27 de agosto de 2014

"Um dia a gente aprende a confiar
Em um Deus que faz milagres
Que ouve a nossa oração
Que se faz presente aqui
Um dia a gente aprende a dar
Um passo só de cada vez

Mas sem duvidar, mas sem duvidar
Que Ele continua sendo bomQue Ele continua sendo Deus
Então chega o diaDe viver tudo que se aprendeuE a enxergar ateO que não se pode verChega o dia de entenderAte ouvir um não de DeusMas sem duvidar, mas sem duvidar
Que Ele continua sendo bomQue Ele continua sendo Deus.
https://www.youtube.com/watch?v=7htZKDxw7AM
essa música tem me tocado e feito lembrar de tudo! e lembrar mais ainda que Ele continua sendo bom, Ele continua sendo Deus !! 



terça-feira, 26 de agosto de 2014

Recado de uma mãe !

Olá, uma mãezinha, no caso o bebe dela não tinha patau, mas viu nosso blog se identificou e pediu para postar este recadinho, segue:

Gostaria de compartilhar um pouquinho da minha experiência com vcs!.. 

"me casei aos 18 anos, e como tdo casal nosso sonho era o de constituir uma família. Com 1 ano de casada estava gravida. Nossa! Foi uma alegria total! Ele iria ser o primogênito de ambas as partes... 1° filho, 1° neto, 1° de tudo rs. Todas as nossas expectativas e estavam neste bebê. Porém algo havia de diferente nesta gestação! Aliás eu descobri q estava gravida devido a fortes dores q sentia na barriga. E no dia 24/12/2008 fui para o hospital com fortes dores, e ali recebi a noticia: estava gravida nas trompas! Mais conhecido como gestação ectópica. Perdi meu bebê, e junto com ele perdi minha trompa direita. Fiquei a 1 passo de morrer. Os médicos disseram pra minha mãe q Deus me segurou pelo dedo mindinho rs. Passaram se os meses e sete meses depois a confirmação: estava grávida de novo! Nossa foi uma felicidade total! Por mais loucura que fosse engravidar pouco tempo depois de uma cirurgia, estávamos mto felizes; pois tdo indicava que seria uma gestação normal. Mas algo estava errado. No dia 19/07/2009 em meio à uma ultra descobri q o bb estava sendo gerado na trompa esquerda. E mais uma vez fiz a cirurgia para a retirada do bb e da outra trompa! Perdi os dois com apenas 2 meses de gestação. .. mas foram amados muito antes de engravidar. Deus sabe o qto eu sonhei com meu filho nos meus braços. Fico tentando encontrar nas crianças da familia características q poderiam ser parecidas com as do meu bebê. Fico imaginando como ele seria, como seria seu rostinho... pois ele era um pedacinho meu e do meu marido. Até hj procuro forças pra superar tdo isso q aconteceu. Por isso vejo neste blog a oportunidade de juntas nos fortalecer e ajudar àquelas q estão passando por situações semelhante a nossa. Por mais q as vezes eu esteja desanimada, uma certeza eu tenho: De q Deus tem preparado o melhor Dele pra mim e pro meu esposo! Hj tenho 25anos e ja vou completar 7 anos de casada. Mas ainda tenho esperança de um dia gerar e dar a luz um filho meu com meu marido. Não sei o pq de tdo isso, mas se há um propósito pra tdas estas coisas q me aconteceram, quero dizer: Eis- me aqui Senhor! Acho q estou no caminho certo. O Lucas me ajudou a encontrar! Como disse a Nathalia: Ele nos ensinou muito, sem ao menos dizer uma só palavra..." um bjo em seus corações. .. até mais...
Ariane Paula. ♡

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Se a perda vir

  • Poucas coisas afetam mais um pai e uma mãe do que a perda de um filho tão amado. É uma dor muito profunda e difícil de cicatrizar.
    É possível lembrar-se facilmente como se fosse ontem a descoberta de carregar no ventre uma pequena semente, um novo ser criado num laço de amor, tão desejado, tão esperado ou inesperado.
    Até que o dia mais ansiado chegou, o bebê nasceu, apegar-se foi tão fácil, as noites mal dormidas, entre o chorinho, as mamadas e as horas de admiração só olhando para ele. Quanta ternura uma mãe pode sentir? Nunca havia imaginado, até poder provar.
    Se desenvolvia tão rapidamente, mas em meio a alegria de ser pais, descobrir que o tempo de seu filho aqui era breve, é uma notícia indesejada, jamais imaginou ou desejou que algo desse tipo pudesse acontecer.
    Seja por motivo de doença, tragédia ou qualquer outro, perder um filho não é fácil. Só sabe o tamanho dessa dor quem um dia já a vivenciou, de fato é um pedaço seu. E se algo pudesse ser feito para que pudesse ter seu filho de volta, sabemos que faria todo esforço possível.
    Sabemos do crescente número de pais que perdem seus filhos ou na infância, adolescência ou fase adulta. Independente da idade, perder um filho é perder o bem mais precioso. Porém, a vida precisa continuar, não podemos fechar as janelas e viver presos e focados nessa dor. A dor é parte do processo da perda, mas os pais devem buscar soluções para passar o luto, buscar conforto e vencer, um dia após o outro, lutar pela vida e não entregar sua vida. Então como superar a dor da perda de um filho querido?

    1- Abrir-se

    Falar sobre sua dor é importante. Extrair de dentro o pesar, desabafar com o companheiro, amigos de confiança e aceitar conforto e apoio dos mesmos fará bem.

    2- Ocupar-se

    Ocupar e preencher seu tempo é o segundo passo. Mostraremos alguns exemplos de atividades para preencher a mente e talvez conseguir aliviar a pressão emocional:
    Ler bons livros. Fazer cursos de sua preferência. Participar de grupos de autoajuda. Ajudar pais que tenham passado problemas parecido com o seu. Ajudar crianças carentes ou instituições filantrópicas. Fazer alguma atividade nova, ex: tricot, pintura, costura. Buscar orientação religiosa. Escrever num diário sobre seus sentimentos. Reunir e estar com a família. Não se isolar.

    3- Não rejeitar outros filhos

    Mesmo que o casal possua outros filhos, a perda é sempre lembrada. Em alguns casos pais e mães tornam-se duros com os demais filhos, tornando-se frios e indiferentes no relacionamento com eles. Os pais devem lembrar que os outros filhos necessitam de cuidados, atenção e amor. Os filhos percebem tudo, caso a mãe ou o pai estejam depressivos eles notarão e isso terá um impacto muito forte e negativo na vida deles, podem até desenvolver sentimento de culpa.

    4- Não se sentir culpado

    Fugir, negar, sentir raiva, saudades são atitudes reais do luto, mas a culpa é um sentimento ruim, só aumentará o fardo e prejudicará seu equilíbrio e a recuperação. Às vezes essas fatalidades acontecem na vida, às vezes não há culpados; e caso haja, não sofra com isso, não aponte esse erro, perdoe a si e ao outro, superar faz parte, ainda que doloroso.

    5- Orar, meditar

    É preciso vencer os medos e a dor, é preciso buscar consolo, conforto, paz interior até mesmo no silêncio, o apoio espiritual fortalece nas angústias da alma. Muitas famílias recorrem a oração.

    6- Pensar positivo

    Sabemos que haverá dias mais fáceis e outros mais difíceis, mas é preciso agir e pensar positivamente. Se o dia começou ruim, as lembranças, a saudade... Começou a ter um acesso de choro e pensamentos negativos bombardeando sua mente? Pare... Respire fundo. Cante hinos, músicas alegres. Com certeza seu filho não gostaria de lhe ver triste, então por você e por ele, alegre-se.

    7- Lembrar sem prejudicar-se

    Lembrar os momentos felizes é bom, mas não para torturar-se, evite deixar lembranças espalhadas por toda a casa, escolha um lugar para as coisas dele para quando quiser reviver os momentos bons que passaram juntos. Se seus pertences começarem a causar sofrimento, doe-os, irá ser melhor assim, ele não estará nos objetos, estará em seu coração e memória.

    8- Ajuda profissional

    Se nada do que você fizer adiantar para afastar a dor insuportável e isso persistir por muito tempo, procure auxílio de um profissional qualificado, como um psicológo, que através de técnicas, terapia, lhe ajudará a conseguir voltar a sua rotina.

    9- Pensar em ter outro filho

    Caso você não tenha outros filhos, é bom quando sentir-se preparada tentar engravidar de novo. Não deixe que o medo e a vivência de uma perda torne-se o ponto central de sua vida. A vinda de um outro filho traz novamente alegria e realização no lar.

    10- Voltar a trabalhar

    Voltar ao trabalho vai lhe fazer bem, como foi dito anteriormente, ocupe a mente. Assim que terminar uma atividade, comece outra até chegar ao fim de suas tarefas. Caso alguém conhecido toque no assunto, aja com equilíbrio e naturalidade, não perca a calma, trate bem os conhecidos, as pessoas irão aproximar-se com o intuito de ajudar.